domingo, 27 de julho de 2008

Uma das coisas que mais gosto é de caminhar sem ter de me deslocar do sítio onde construí a minha cama.
Ultimamente, a todo o lado onde vou, vou pousada na mesma mão - forte o suficiente para suportar o meu peso, e ainda assim macia, para que eu possa encostar a cabeça entre o polegar e o indicador, e adormecer dentro dela.
Calco as pedras todas do caminho sem ter que me levantar, e quando tento escorregar por entre os dedos, tudo consigo é escorregar pela linha que me leva ao centro do remoinho das impressões digitais.

1 Comentários:

Blogger Eu disse...

Agarra te bem. A viagem vai ser grande.

28 de julho de 2008 às 02:46  

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